O caqui (português brasileiro) ou dióspiro (português europeu) é o fruto do caquizeiro (português brasileiro) ou diospireiro (português europeu), uma árvore da família Ebenaceae.
Existem diversas variedades: a vermelha, quando madura, é muito doce e mole e precisa de muito cuidado no transporte para não se amassar. Esta variedade é muito consumida em Portugal. A variedade conhecida como caqui-sileide ou caqui-café (no Brasil) é de cor alaranjada e no interior tem riscas cor de chocolate. É mais dura e resistente e não tão doce como a vermelha. Tem poucas calorias (cerca de 80 por 100 g) e possui vitaminas A, B1, B2 e E, além de cálcio, ferro e proteínas.
O caqui é muito cultivado na região sul do Brasil e no estado de São Paulo, particularmente em Itatiba, Piedade e em Mogi das Cruzes, conhecida como Terra do Caqui, pois o fruto dá-se bem em climas amenos e frios (subtropical e temperado). No Brasil, as primeiras variedades do caqui doce foram trazidas por imigrantes japoneses em 1916; até então, os brasileiros só conheciam o caqui do tipo adstringente, aquele que «amarra a boca».
Em 2018, São Paulo era o maior produtor de caqui do Brasil, com 58% da produção nacional. O Rio Grande do Sul vinha em 2º lugar com 19%, Minas Gerais em 3º lugar com 8%, e o Rio de Janeiro em 4º lugar com 6%.
É também cultivado em Portugal, nomeadamente na região das Beiras.
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