O cravo (da Índia), no Brasil, cravinho, em Portugal, ou cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) é uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia. Atualmente é cultivado em outras regiões do mundo, como as ilhas de Madagascar e de Granada.
O botão de sua flor, seco, é empregado na culinária como condimento para pratos doces, utilizado como especiaria desde a antiguidade e na fabricação de medicamentos.
O seu óleo (eugenol) tem propriedades antissépticas, sendo bastante usado em odontologia.
Uma das especiarias mais valorizadas, no mercado do início do século XVI um quilo de cravo equivalia a sete gramas de ouro.
A flor do craveiro é usada como tempero desde a antiguidade: era uma das mercadorias, entre as especiarias da Índia, que motivaram inúmeras viagens de navegadores europeus para o continente asiático. Na China, os cravos eram usados não só como condimento, mas também como antisséptico bucal: qualquer um com audiência com o imperador precisava mascar cravos para prevenir o mau hálito. Viajantes arábicos já vendiam cravos na Europa ainda no Império Romano.
O principal motivo de o cravo ser usado em doces era sua ação repelente que impedia a invasão de formigas. Como, na maioria dos casos, não havia recipientes que impedissem a infestação por formigas, o cravo era usado para repelir esses insetos. Essa prática ainda é comum em certos locais onde, devido à grande quantidade de formigas, colocam-se cravos nos açucareiros para repelir esses insetos.
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